A Mãe de todos os Celtas

Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu.

 Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança maetrial, a proteção e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.

Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".

Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.

É certo que Dana deveria ser considerada a Mãe dos Deuses, depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo que uma delas é "Terra Molhada" e o mais poética, "Água do Céu".

Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.
Seu personagem foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade indo-européia. Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".


É bem verdade que a associação das deusas à rios e mares não é estranha a tradição celta. A convicção de que o mar e a água deram origem à toda a vida, sobrevive em nossos próprios tempos. 

A Deusa Dana chega até nós propondo um encontro com as profundezas da natureza. Ela nos fala o quanto é belo e mágico estar no alto da montanha e descobrir uma nascente jorrando por debaixo de rochas pesadas. A surpresa da fonte sugere as reservas arcaicas da consciência despertando dentro de nós. Pede-nos agora que escutemos o silêncio do lugar. Feche os olhos e sinta-o. Lugar é uma intensa individualidade. Com total atenção, a paisagem celebra a magia das estações, entregando-se sem reservas à paixão da Deusa. O delinear da paisagem é a forma mais antiga e silenciosa da consciência.
Os rios, lagos e regatos têm voz e música, eles são as lágrimas da alegria e dão vida à terra. A terra tem alma, as nascentes tem alma e são considerados lugares purificadores.


fonte: http://sagrado-feminino.blogspot.com.br/2010/10/mae-criadora-da-mitologia-celta.html 

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